Desde a Revolução Industrial, as atividades humanas têm emitido quantidades crescentes de gases de efeito estufa. Esse excesso de emissões na atmosfera torna a camada de ozônio mais espessa e capaz de reter mais calor, resultando no aumento da temperatura média da superfície do planeta — ou seja, no famoso aquecimento global. E nós e todos os outros seres que nele habitam, vivenciamos as alterações no estado do clima: a chamada Crise Climática.
Mas por que isso é uma “crise”? Pois, à medida que a temperatura global aumenta, a Terra e a humanidade sofrem os impactos negativos desse processo, como ondas de calor, fortes chuvas, escassez de água, degradação ambiental e aumento do volume dos oceanos, que consequentemente levam à queda na produtividade agrícola e causam problemas de saúde. Tais impactos reverberam na vida de todas as espécies e da população como um todo, que já enfrenta problemas respiratórios e escassez de recursos com uma frequência cada vez maior.
Fonte: Nasa Climate Time Machine
Colocada como o principal desafio da humanidade atualmente — é justamente seu caráter de emergência que nos faz usar o termo “crise climática” e não “mudanças climáticas” —, ela exige medidas eficazes e a participação de governos, empresas e da sociedade. Afinal, se a atividade humana é a causa do problema, também temos de ser a solução.
Cada um de nós deve se perceber como parte do todo, já que grandes mudanças coletivas partem de indivíduos. É sempre bom lembrar que o comportamento de uma única pessoa serve de inspiração e exemplo para família, amigos e comunidade, catalisando mudanças positivas em grande escala.
Ao adotar hábitos de consumo consciente que diminuem as emissões de gases de efeito estufa e outros impactos negativos, um indivíduo contribui para mudar o cenário atual. E vai além: passa a exercer seu poder de influência multiplicadora no combate à crise climática.
VAMOS DAR OS PRIMEIROS PASSOS?
Para começar, conheça estes 10 primeiros passos:
o aumento de
1,5ºC
na temperatura global provavelmente será alcançado ou até excedido entre 2030 e 2035, a menos que reduções profundas de gases de efeito estufa ocorram nas próximas décadas (Carbon Brief)
menos de
0,1ºC
dos 1,1ºC que o planeta aqueceu desde a era pré-industrial se deve a fenômenos naturais — todo o restante está associado às atividades humanas (WRI)
356 mil
pessoas morreram de doenças derivadas das fortes
ondas de calor em todo o mundo somente em 2019 (The Lancet)
9,5%
foi o aumento nas emissões totais do Brasil em 2020,
em comparação com 2019 (SEEG)