O transporte é a principal fonte de emissão de gases de efeito estufa (GEE) no setor de energia no Brasil: em 2018, respondeu por 49% do total emitido nesse segmento. Isso é resultado da extensa frota de veículos que utilizam combustíveis fósseis, como a gasolina e diesel.
Ao escolhemos a maneira de nos deslocar na cidade, é importante ter em mente que o transporte individual (carros e motos) emite três vezes mais GEE do que o principal transporte coletivo à nossa disposição, o ônibus, e seis vezes mais que o metrô. Além disso, o uso individual dos automóveis resulta em diversos impactos negativos que vão além do agravamento da crise climática, como possíveis danos à saúde da população por conta da poluição e também o estresse causado por trânsito e congestionamentos.
Muitas vezes nos esquecemos delas, mas há duas alternativas de mobilidade muito mais saudáveis e sustentáveis, perfeitas para trechos curtos: a bicicleta e a caminhada. Ao escolher uma delas, em vez de usar outro modal, ganhamos em saúde e contribuímos para o combate à crise climática, pois pedalar e caminhar não emitem gases poluentes na atmosfera.
Veja esses exemplos:
Se em 5 dias da semana você substituir o carro a gasolina pela bicicleta para percorrer 4 km, em 1 ano evitará emissões equivalentes às geradas na produção de energia elétrica que manter 12 lâmpadas de LED acesas 6 horas/dia por 7 anos.
COMO COMEÇAR
Faça trechos curtos a pé: ao caminhar, você se exercita, tem a chance de criar uma outra relação com a cidade ou bairro e evita emissões de GEE.
s Utilize a bike em trechos curtos: além de ser mais uma maneira de praticar atividade físicas, pedalar também não emite GEE, ou seja, não agrava a crise climática.
A plataforma ajuda pessoas que querem adotar a bicicleta como meio de transporte, oferecendo recomendações de rotas e acompanhamento no trânsito.