Talvez você não saiba, mas a indústria de refrigeração, tão essencial nos dias de hoje, é bastante poluente, sendo responsável por cerca de 10% das emissões globais de CO?. Além de consumirem quantidade significativa de energia, geladeiras, freezers e aparelhos de ar-condicionado contêm produtos químicos que auxiliam no processo de resfriamento, como os HFCs, HCFCs e HFC-134-a, gases com alto potencial de efeito estufa.
E, de acordo com estudos, não devemos vivenciar uma redução no uso desses aparelhos, e sim um crescimento: estima-se que o número de aparelhos de refrigeração aumente de 3,6 bilhões para 9,5 bilhões até 2050, mundialmente.
Nós, consumidores, podemos fazer a nossa parte para diminuir o impacto negativo gerado por esses aparelhos por meio dos produtos que compramos, do uso que fazemos deles e da maneira como os descartamos. O descarte, aliás, merece muita atenção, pois cerca de 90% das emissões da refrigeração ocorrem no fim da vida útil do aparelho.
COMO COMEÇAR
Pesquise sobre os eletrodomésticos: se você pensa em trocar sua geladeira, freezer ou ar-condicionado, busque opções menos prejudiciais ao meio ambiente. Gradualmente, os fabricantes estão recorrendo a produtos químicos favoráveis ao clima, como refrigerantes naturais, que possuem potencial de aquecimento global relativamente baixo ou até zero. Verifique também a eficiência energética desses aparelhos por meio de selos, pois o ideal é um aparelho que reduz os impactos ambientais e o próprio consumo durante o seu uso.
o site fornece 8 dicas para manter a geladeira funcionando corretamente, estender sua vida útil e, consequentemente, poupar dinheiro e energia. Entre as dicas está a de não remover o excesso de gelo com objetos pontiagudos que podem furar a tubulação de gás, causando prejuízos para você e o meio ambiente.
DW
Ecycle
O site possui uma ferramenta de busca de locais para o descarte adequado de uma infinidade de resíduos, entre eles, geladeiras e aparelhos de ar-condicionado.